Este nome foi dado ao arraial em homenagem
ao Capitão e Juiz Dionísio da Costa, paulista de muito respeito, nascido em
Iguapé e falecido em Santos, com cento e dez anos. Este senhor imortalizou o
seu nome porque, no princípio das descobertas em Minas, tivera lavra mineral
tão grandiosa que dela se tirava um arratel de ouro (429 gramas ou 16 onças) em
cada bateada, ficando o lugar denominado Dionísio da Costa, mais tarde
simplesmente Dionísio. (Eis o que está escrito na página 385 do Tomo Nono da História
Geral das Bandeiras Paulistas, editado em 1948 – Tal História é a
monumental obra de Affonso de Escragnolle Taunay.)
A Freguesia foi criada por Lei Provincial
n0 2876, de 20 de setembro de 1882. Curato de instituição episcopal
por Provisão de 13 de agosto de 1892, seu primeiro cura foi o Padre Luiz
Conrado Pereira. Elevado a Paróquia, por Provisão de 20 de maio de 1897, seu
primeiro vigário foi o piedoso Padre Antonio Fernandes Lelis, depois Monsenhor.
Homem de heróicas virtudes e de notável atividade, prestou bons serviços à
Igreja e, também, à Pátria, em caráter reservado, trabalhando em silêncio,
fundando abençoada família e deixando numerosa descendência.
Do livro “No Seminário e no clero”,
de Padre Pedro Maciel Vidigal
Pag. 123.
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Padre Antonio Fernandes Lelis Primeiro Pároco de Dionísio |
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